O presidente Luiz Inácio Lula da Silva visitou na manhã de hoje o Museu do Holocausto (Yad Vashem) e o Bosque de Jerusalém, onde plantou uma oliveira que recebeu o seu nome. Logo depois de assinar um livro de presença do museu, declarou que “todos os que lutamos pela democracia e pelos direitos humanos não podemos permitir” que o holocausto se repita. “A humanidade deve repetir quantas vezes for necessário: nunca mais, nunca mais, nunca mais”, afirmou.

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Ao final de seu percurso de quase uma hora no museu, Lula participou da cerimônia da “Chama Eterna”, na Tenda da Memória, em cujo piso estão registrados os nomes dos seis campos de concentração nazistas e das fossas onde judeus foram fuzilados e enterrados. Ele percorreu o complexo ao lado do presidente de Israel, Shimon Peres. No local, Lula depositou uma coroa de flores sobre uma lápide onde estão depositadas as cinzas de vítimas do campo de Majdanek, na Polônia.

“Eu acredito que visitar o Museu do Holocausto deveria ser quase uma obrigação a todo ser humano que quer dirigir uma nação”, afirmou Lula, ao final da visita, para logo em seguida atribuir o holocausto à “irracionalidade”.

Logo depois de plantar a oliveira com a ajuda da primeira-dama Marisa Letícia no Bosque de Jerusalém, onde estão plantadas 240 mil árvores, Lula disse que, em cinco anos ou mais, um filho ou neto seu poderia sentar-se debaixo daquela árvore e colher e preparar as azeitonas. “Tenho certeza que eles não vão morrer de fome.” O presidente ainda recebeu representantes de três organizações não-governamentais (ONGs) de Israel e de palestinos.

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