Em meio à crise política na Bolívia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se dispôs apenas a vender ônibus e caminhões para o Exército do país vizinho. Em entrevista à TV Brasil, que vai ao ar nesta quarta-feira (17) à noite, Lula descartou o envio de tropas. “Nem pensar em ingerência brasileira na Bolívia, muito menos tropas”, disse o presidente brasileiro.
Na terça-feira (16), o presidente boliviano, Evo Morales, afirmou, em entrevista, que Lula havia se comprometido a desmantelar grupos armados que estariam atuando contra o governo da Bolívia. Lula deixou claro que só oferecerá veículos e afirmou que a Polícia Federal (PF), como já faz, estará na fronteira, do lado brasileiro.
Questionado sobre qual ajuda daria à Bolívia, Lula respondeu: “Qual a ajuda? Veja, o Evo Morales pediu para a gente ver se pode vender caminhões para as tropas dele. Nós vamos tratar de ver se a indústria automobilística brasileira pode produzir, e com uma certa rapidez, alguns caminhões para a Bolívia”. Lula disse que a venda de carros não deve ser encarada como uma interferência. “Se fosse assim, você não poderia vender nada para ninguém. Nós estamos fazendo uma relação comercial.