O presidente do Paraguai, Fernando Lugo, afirmou na noite de sábado (31) que vai insistir que o Brasil pague um preço de mercado pela energia gerada na hidrelétrica de Itaipu. “Queremos que o Brasil pague um preço justo pela venda de nossa energia excedente; não queremos compensação”, declarou Lugo durante entrevista a um canal de televisão.

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Durante reunião entre especialistas de energia e diplomatas dos dois países, na semana passada, o Brasil se negou a revisar o tratado. Em troca, o País ofereceu aumentar de US$ 100 milhões para US$ 400 milhões o valor pago anualmente ao Paraguai como forma de compensação, segundo informou o chanceler paraguaio Alejandro Hamed.

O acordo entre Brasil e Paraguai, firmado em 1973 e com vigência até 2023, estabelece que a eletricidade gerada pelas 20 turbinas de Itaipu deve ser dividida meio a meio. Mas como utiliza a produção de apenas uma turbina, o Paraguai cede o excedente ao Brasil, que paga uma compensação anual de US$ 100 milhões.

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