A Liga Árabe expressou apoio neste sábado aos planos para a imposição de uma zona de exclusão aérea sobre a Líbia e concordou em contactar o conselho nacional formado por rebeldes que se opõem ao regime do líder líbio Muamar Kadafi, no reduto oriental de Benghazi.

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De acordo com um diplomata, os ministros de Relações Exteriores da Liga Árabe, organização pan-árabe que reúne 22 membros, “concordaram em convidar o Conselho de Segurança (das Nações Unidas) para assumir suas responsabilidades e impor uma área de exclusão aérea para proteger o povo da Líbia”. A decisão foi adotada por nove dos 11 ministros de Relações Exteriores que participaram da reunião; os representantes da Argélia e da Síria votaram contra, segundo o diplomata.

“Os ministros decidiram também abrir canais para contactar o conselho nacional transicional na Líbia com o objetivo de ajudar o povo do país”, acrescentou o diplomata. O conselho, de 30 integrantes, pediu à Liga Árabe que o reconheça como a representação do país no lugar do regime de Kadafi e que apoie a zona de exclusão aérea para evitar ataques contra seus combatentes, numa carta encaminhada hoje o presidente da Liga, Amr Mussa.

Na última quinta-feira, a França tornou-se o primeiro país a reconhecer a oposição na Líbia como a representante legítima do povo do país, disseram fontes do governo francês. Ontem, a Líbia disse que estava “suspendendo” laços com a França por causa dessa decisão dos franceses, que foi considerada “ilegal”. As informações são da Dow Jones.

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