Lideranças de movimentos nacionalistas da Europa celebraram a chegada de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos neste sábado, afirmando que sua ascensão dá força a seus partidos em um ano de eleições em importantes países.

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Populistas de direita da França, Alemanha, Holanda, Alemanha e Itália participaram de uma reunião em Koblenz, na Alemanha, para uma demonstração de força e na esperança de conseguir resultados similares ao do republicano, cuja campanha teve uma plataforma protecionista e anti-establishment.

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“Acredito que estamos testemunhando um momento histórico”, afirmou o líder anti-islâ holandês, Geert Wilders, afirmou a repórteres. “O mundo está mudando. A Europa está mudando. O gênio não vai voltar para a lâmpada, quer vocês queiram ou não”, afirmou.

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A Holanda deve trazer o próximo grande teste para legendas populistas de direita na região. O Partido da Liberdade de Wilders pode vencer com grande porcentagem de votos nas eleições parlamentares de 15 de março, ainda que ele seja alijado do poder por uma coalizão de partidos no país.

Na França, Marine Le Pen disputa as primeiras colocações da eleição presidencial, que acontece entre maio e abril. Em setembro, Frauke Petry e seu partido, o Alternativa para a Alemanha, pretendem assegurar suas primeiras cadeiras no Parlamento surfando uma onda de ressentimento contra a chanceler Angela Merkel e sua política de recepção de refugiados.

Todos eles se encontraram para uma conferência das Nações Europeias e Liberdade, um agrupamento de representantes da direita no Parlamento Europeu. Participaram também Matteo Salvini, do partido Liga do Norte, que faz campanha anti-imigração, e Harald Vilimsky, secretário-geral do Partido da Liberdade da Áustria, que foi derrotado para presidência do país em uma eleição apertada no fim do ano passado.

Trump “é um vencedor, nós somos vencedores: Frauke Petry, Marine Le Pen, Geert Wilders, todos aqui”, afirmou Vilimsky a uma audiência de cerca de mil pessoas.

Os participantes criticaram o “islã político” e a moeda única europeu, que segundo o italiano Salvini, foi um “experimento criminoso e falho”. Fonte: Associated Press.