Seguem-se algumas reações de líderes internacionais à notícia da morte do ex-primeiro-ministro de Israel Ariel Sharon:
Barack Obama, presidente dos EUA: “Em nome do povo americano, de Michelle e de mim mesmo, ofereço nossas mais profundas condolências à família do ex-primeiro-ministro israelense Ariel Sharon e ao povo de Israel, pela perda de um líder que dedicou sua vida ao Estado de Israel. Juntamo-nos ao povo israelense para honrar seu compromisso com seu país.”
Binyamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel: (manifestou) “profunda pena pelo falecimento de um bravo lutador”.
John Kerry, secretário de Estado dos EUA: “Nunca esquecerei meu encontro com esse homem grande como um urso, quando ele se tornou primeiro-ministro, quando ele tentou dobrar o curso da história na direção da paz, mesmo que isso significasse testar a paciência de seus apoiadores de longo tempo e as convicções de toda a sua vida nesse processo. Ele estava preparado para tomar decisões difíceis, porque sabia que sua responsabilidade em relação a seu povo era tanto assegurar a sua segurança como dar todas as chances para a esperança de que ele pudesse viver em paz.”
Tawfik Tirawi, que era chefe do serviço de inteligência da Autoridade Palestina quando Sharon era primeiro-ministro: “Ele queria apagar o povo palestino do mapa. Ele queria nos matar a todos, mas no fim das contas, Sharon está morto e o povo palestino vive.”
Ehud Olmert, sucessor de Sharon como primeiro-ministro depois de ele sofrer um derrame, em 2006: “Arik não era um fomentador da guerra. Quando era necessário lutar, ele esteve à frente das divisões nos lugares mais sensíveis e dolorosos, mas era uma pessoa inteligente e realista e entendia muito bem que há um limite em nossa capacidade de conduzir guerras.”
Shimon Peres, presidente de Israel: “Sharon foi um soldado corajoso e um líder ousado, que amava seu país, e seu país o amava.”
Isaac Herzog, líder da oposição israelense: “Ele entendeu a realidade e tomou a decisão muito corajosa de reconhecer o fato de que não há opção senão separar-nos dos palestinos.”
Khalil al-Haya, dirigente do Movimento Islâmico de Libertação (Hamas): “Depois de oito anos, ele vai no mesmo caminho de outros tiranos e criminosos cujas mãos se cobriram com sangue palestino.”
David Cameron, primeiro-ministro do Reino Unido: “Ariel Sharon é uma das figuras mais significativas da história israelense e, como primeiro-ministro, tomou decisões corajosas e controvertidas na busca pela paz, antes de ficar tragicamente incapacitado. Israel perdeu um líder importante hoje.”
Yossi Sarid, ex-líder da oposição israelense: “Ele foi a pessoa mais presente e influente no país nas últimas duas gerações. Muita gente queria ter influência e deixar sua marca, mas ninguém, para o melhor ou para o pior, deixou uma marca tão profunda em nossa história nas últimas décadas.”
Ban Ki-moon, secretário-geral da ONU (segundo um porta-voz): “…está entristecido pela morte do sr. Ariel Sharon. Sharon será lembrado por sua coragem política e pela determinação para a dolorosa e histórica decisão de retirar tropas e colonos israelenses da Faixa de Gaza. Seu sucessor está diante do desafio difícil de realizar as aspirações de paz entre os povos israelense e palestino.”
Vladimir Putin, presidente da Rússia (segundo nota do Kremlin): “…fez altos elogios às qualidades pessoais de Ariel Sharon e a suas atividades para proteger os interesses de Israel, notando um grande respeito por ele entre seus compatriotas e sua alta autoridade na arena internacional.”
Angela Merkel, chanceler da Alemanha (segundo seu porta-voz, Steffen Seibert): “…está lamentando junto com o povo israelense. Com sua corajosa decisão de retirar os colonos israelenses da Faixa de Gaza, ele deu um passo histórico no caminho de um acordo com os palestinos e para uma solução de dois Estados.”
Dov Weisglass, confidente de Sharon por muitos anos: “Olhando para a biografia de Ariel Sharon, acho que ela é incomparável, uma única pessoa cuja história de vida está conectada à história de um país e com a história de um povo.”
Gilad Sharon, filho do ex-primeiro-ministro: “Ele se foi. Ele partiu quando decidiu partir.”
Sarah Leah Whitson, diretora do Human Rights Watch para o Oriente Médio: “Seu falecimento é mais um lembrete amargo de que anos de impunidade, após seus abusos dos direitos humanos, não fizeram nada para trazer para mais perto a paz entre israelenses e palestinos.”