Líderes asiáticos pedem eleições livres em Myanmar

Os líderes dos países do sudeste da Ásia, que lançaram o primeiro órgão de defesa dos direitos humanos da região, pediram neste sábado (24) a condução de eleições livres e justas no próximo ano em Myanmar, governada por uma junta militar. Também pedem que a Coreia do Norte suspenda o programa de armas nucleares e destacam a necessidade de continuar os pacotes de estímulos domésticos para assegurar a recuperação sustentada da crise econômica global.

Os 10 países membros da Asean incluem Tailândia, Vietnã, Camboja, Brunei, Laos, Myanmar, Malásia, Indonésia, Cingapura e Filipinas. O encontro, em um resort no litoral da Tailândia, também incluiu os líderes da China, Japão, Coreia do Sul, India, Austrália e Nova Zelândia.

O grupo deu prosseguimento ainda à iniciativa de US$ 25 bilhões da China para promover o desenvolvimento de infraestrutura no sudeste da Ásia, o programa do Japão sobre o uso de energia eficiente e um projeto de US$ 100 milhões da Coreia do Sul para ajudar a região a responder as mudanças climáticas, segundo o documento da conferência.

O comunicado ressalta um “ponto histórico nas relações Asean-Estados Unidos”, que se trata de um encontro de cúpula do bloco com os EUA, marcado para 15 de novembro em Cingapura.

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