O executivo-chefe de Hong Kong, Leung Chun-ying, disse nesta quinta-feira que nomeou Carrie Lam, segunda autoridade no comando, para representar o governo nas negociações com os manifestantes, liderados pelos estudantes. O dirigente, porém, ressaltou que não renunciará ao cargo.

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“Espero que o estudantes continuem calmos”, afirmou. “Não queremos causar mais conflito entre estudantes e polícia”. O anúncio foi feito alguns minutos antes do prazo de meia-noite (no horário local), dado pelos manifestantes que exigem reforma política no território chinês. Os ativistas haviam ameaçado bloquear mais edifícios do governo, se fossem ignorados.

Polícia e manifestantes pareciam caminhar para o conflito mais cedo, depois que os manifestantes disseram que aumentariam os seus piquetes, ao mesmo tempo em que a polícia prometeu detê-los.

Mas, na quinta-feira à noite, os líderes estudantis publicaram uma carta aberta no Facebook, deixando uma abertura para as negociações. Eles disseram que estavam dispostos a conversar com Lam, em um fórum aberto. Para eles, a reforma política é “o único tópico” que iriam colocar na agenda.

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Eles também disseram que Leung “não tinha autoridade de governo”, mas não chegaram a pedir que líder máximo da cidade se demitisse, uma demanda que fizeram repetidamente desde segunda-feira.

Lam vem trabalhando nos bastidores para encontrar uma solução política. No começo do dia, ela se encontrou com quatro legisladores pró-democracia, juntamente com os quatro pró-Pequim, para discutir uma resolução, de acordo com Alan Leong, um dos quatro legisladores pró-democracia na reunião. Fonte: Dow Jones Newswires.

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