O primeiro-ministro da Itália, Enrico Letta, anunciou nesta sexta-feira as primeiras medidas econômicas concretas de seu recém-empossado governo. Segundo o premiê, seu gabinete concordou em suspender um polêmico imposto sobre propriedades e ampliar em 1 bilhão de euros (US$ 1,29 bilhão) os recursos para um fundo destinado a trabalhadores desempregados.
O fim do imposto vai garantir às famílias italianas uma economia de 2 bilhões de euros, mas o governo planeja ainda reformar todo o sistema tributário, envolvendo vários tributos que totalizam cerca de 40 bilhões de euros, até o fim de agosto, disse Letta. Proprietários de residências consideradas “prestigiadas”, entretanto, terão de pagar o imposto.
Com as mudanças, imóveis de empresas e fazendas terão uma série de deduções, disse o primeiro-ministro. “A reforma vai ajudar famílias e o setor de construção”, acrescentou Letta.
Angelino Alfano, vice de Letta na nova coalizão governista, explicou que os cortes de impostos serão 100% financiados por reduções de gastos públicos, e não pela transferência da carga para novos impostos. As informações são da Dow Jones.