A presidente Gloria Macapagal Arroyo revogou hoje a lei marcial que havia sido imposta a uma província do sul das Filipinas, onde 57 pessoas foram massacradas, em um dos piores episódios de violência política do país. A região continuará sob estado de emergência, enquanto as autoridades investigam a participação de um poderoso clã local nos crimes.

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A oposição disse que a presidente tomou a decisão para antecipar uma possível censura da Suprema Corte. O tribunal havia ordenado ao governo que se pronunciasse, até amanhã, sobre as sete petições questionando a base legal para a determinação. Imposta na semana passada, a lei marcial permitiu à polícia e ao exército realizarem prisões sem mandados.

 

Esta foi a primeira vez que a lei marcial foi declarada desde que o ex-ditador das Filipinas, Ferdinando Marcos, a impôs em todo o país, há mais de 30 anos.

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