Em um pronunciamento na Casa Branca, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou que a lei que subsidia a aquisição do seguro saúde aos norte-americanos de baixa renda “está aqui para ficar”, após a determinação da Suprema Corte em favor da continuação do programa, nesta quinta-feira.

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Obama declarou que, após desafios legais e tentativas de revogação, a lei de seguro saúde está funcionando como deveria, após sobreviver a diversos obstáculos.

“Hoje, após mais de 50 votos no Congresso para revogar ou enfraquecer essa lei, após uma eleição presidencial baseada, em parte, na preservação ou revogação dessa lei, após diversos obstáculos que a lei enfrentou diante da Suprema Corte, a lei de seguro-saúde está aqui para ficar”, disse Obama.

“Hoje é um dia bom para os Estados Unidos. Vamos voltar ao trabalho”, declarou.

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Apesar de sobreviver, a lei permanece impopular para a maioria dos americanos. De acordo com uma pesquisa do The Wall Street Jour/NBC News desse mês, 48% dos entrevistados afirmaram que a lei está funcionando bem ou precisa de pequenos ajustes, enquanto que 50% dos entrevistados disseram que a lei necessita ser reformulada ou revogada.

Obama ainda criticou os opositores da lei por uma campanha de “desinformação” sobre o que a medida significa.

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“Para todas as campanhas de desinformação, todas as previsões catastróficas, todos os discursos sobre destruição de empregos, todas as tentativas de revogação, eu digo que essa lei está ajudando dezenas de milhões de americanos”, comentou.

O presidente norte-americano afirmou que está aberto para trabalhar com o Congresso para fazer mudanças na lei, mas que a promessa de seguro-saúde para todos os americanos permanece intacta.

“Eu estou disposto a trabalhar com Republicanos e Democratas para seguir em frente – tornar o sistema de saúde dos Estados Unidos ainda melhor”, declarou.

A Suprema Corte dos Estados Unidos determinou nesta quinta-feira que o governo de Barack Obama pode continuar a subsidiar a aquisição do seguro saúde aos norte-americanos de baixa renda em todo o país, uma decisão que preserva o seguro saúde a milhões de pessoas e confirma que uma controversa ajuda fiscal está de acordo com a Constituição do país.

Cerca de 6,5 milhões de norte-americanos nos 34 estados poderiam perder os créditos se o Supremo Tribunal decidisse contra a administração de Obama. O tribunal estava decidindo se os créditos fiscais poderiam ir somente para as pessoas na minoria dos estados que executam seus próprios mercados de seguros online, onde as pessoas podem comparar as políticas e escolher o tipo de cobertura.

A decisão marca a segunda vez que a Suprema Corte salvou a lei de saúde em face a um desafio legal que poderia ter causado a sua anulação. Fonte: Dow Jones Newswires.