O Grupo Internacional de Supervisão do Kosovo (GIZ), formado por 25 países ocidentais, se reunirá amanhã, segunda-feira, em Pristina, para encerrar a independência tutelada da ex-província sérvia.

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Kosovo conquista, assim, sua soberania plena, quatro anos e meio depois de declarar sua independência, em fevereiro de 2008 e contra a vontade de Belgrado.

O GIZ, à época, fundou um escritório, dirigido pelo diplomata holandês Pieter Feith, cujo objetivo era supervisionar a implementação do plano de paz do emissário internacional Martti Ahtisaari.

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O plano, rejeitado pela Sérvia nas negociações que duraram vários meses antes da declaração unilateral da independência kosovar, previa uma soberania tutelada.

Durante seus quatro anos no cargo, Feith tinha os poderes para demitir qualquer funcionário kosovar e rejeitar qualquer lei, o que nunca chegou a fazer, no entanto.

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Para poder fechar o escritório do GIZ, o Parlamento kosovar adotou na sexta-feira uma série de emendas constitucionais, como era previsto.

Os principais diplomatas envolvidos nas negociações sobre o status político do Kosovo, como Ahtisaari, além dos ex-enviados da União Europeia e dos Estados Unidos, Wolfgang Ischinger, e Frank Wisner, respectivamente, foram convidados a Pristina para presenciar o “dia histórico”, como o governo kosovar ven chamando a data.