O juiz Richard Concepción Carhuancho decretou nesta quarta-feira, 31, uma pena de 3 anos de prisão preventiva para a líder opositora Keiko Fujimori, filha do ex-presidente Alberto Fujimori, destaca o jornal O Estado de S. Paulo. Keiko é acusada de ter recebido contribuições ilegais da construtora Odebrecht e se beneficiar em um esquema de lavagem de dinheiro no financiamento da sua campanha presidencial nas eleições de 2011.

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Carhuancho considera que há elementos suficientes para suspeitar que o partido presidido por Keiko, o Força Popular, ordenou à cúpula da legenda para que lavasse grandes quantidades de dinheiro. Por este crime, ela pode ser condenada a pelo menos 10 anos de prisão. A advogada de Keiko, Giuliana Loza, apelou imediatamente contra a decisão.

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O juiz ordenou a detenção imediata de Keiko, de 43 anos, que abraçou seu marido, Mark Vito Villanella, antes de ser levada por vários policiais à carceragem do Palácio de Justiça, onde passaria sua primeira noite presa, antes de ser transferida para um presídio feminino. Villanella denunciou “um linchamento político” de sua mulher.

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No dia 18, um tribunal de apelações do Peru havia decretado a libertação de Keiko, que havia sido presa uma semana antes por suposto recebimento de suborno da Odebrecht para sua campanha. (Com agências internacionais)