A Justiça administrativa do Egito dissolveu neste sábado o braço político da Irmandade Muçulmana, declarada organização terrorista em 2013, e ordenou que seus ativos sejam liquidados, segundo informações da agência estatal de notícias do país.
A decisão contra o Partido da Liberdade e Justiça ocorreu após seus líderes já terem sido acusados e, em alguns casos, condenados, por matar e incitar a violência. A decisão da Justiça é final.
O governo egípcio declarou a Irmandade um grupo terrorista no fim do ano passado, acusando-a de orquestrar uma onda de violência para desestabilizar o país depois de o Exército ter derrubado o ex-presidente Mohammed Morsi – membro da Irmandade – em meio a protestos em massa contra ele.
O grupo nega as acusações e tem mantido seus protestos contra o novo governo. Morsi está na cadeia e enfrenta uma série de acusações, incluindo conspiração com grupos estrangeiros para desestabilizar o Egito. Fonte: Associated Press.