Um homem pode bater em sua mulher e em seus filhos pequenos sempre e quando tais ações de “disciplina” não deixem marcas físicas, decretou a instância máxima do Judiciário dos Emirados Árabes Unidos (EAU). A decisão adotada pelo Supremo Tribunal Federal mostra a forte influência que a lei islâmica tem no país, apesar do fato de o número de estrangeiros superar o da população local.

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A determinação foi divulgada hoje pelo jornal The National, com sede em Abu Dhabi. A decisão foi tomada no início do mês no caso de um homem que provocou feridas e contusões em sua mulher e na filha adulta após bater nas duas. A corte determinou que o homem era culpado pelo dano sofrido pelas mulheres, mas disse que os códigos islâmicos permitem a “disciplina” se os golpes não deixarem marcas. O tribunal determinou também que os meninos menores de idade que tenham alcançado “a idade adulta” – idade próxima da puberdade pelos padrões ocidentais -, não podem receber castigos físicos.

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