A Justiça alemã deu ordem internacional de detenção do ex-presidente da junta militar argentina Jorge Rafael Videla, pelo assassinato de um cidadão alemão durante a última ditadura militar na Argentina (1976-83), segundo informações das agências internacionais.
Na Argentina, o ex-ditador e ex-general enfrenta julgamento por 30 homicídios, 555 sequestros e 264 casos de tortura ocorridos sob a jurisdição do Primeiro Corpo do Exército.
Entre os crimes cometidos por Videla estão o sequestro do escritor Haroldo Conti e o assassinato de Marcelo Gelman, filho do poeta Juan Gelman. O ex-general está, atualmente, detido em uma prisão do quartel de Campo de Mayo.
Entre 1985 a 1986, ele foi julgado e condenado à prisão perpétua por uma série de crimes. Porém, em 1990, foi indultado pelo então presidente Carlos Menem. Em 1998, ele voltou a ser preso por determinação da Justiça.