O Exército que governa a Tailândia estabeleceu neste sábado um prazo final de dois dias para que os presidentes das maiores empresas estatais do país, muitas das quais são ligadas ao governo anterior deposto, que reavaliem suas operações e ofereceu demissão aos executivos caso desejarem deixar seus cargos.

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Há a apenas uma semana desde que o Exército depôs o governo interino da Tailândia depois de um golpe de Estado e suspendeu a constituição, o general Prayuth Chan-ocha tem sido pressionado a abandonar os planos de reavivar a economia problemática, na qual as companhias estatais têm um significante papel em setores que vão desde bancos, transportes até energia.

Os presidente das várias companhias foram nomeados pelo governo anterior e têm sido instruídos a justificar suas posições perante à junta militar. Os executivos de 56 companhias estatais foram instruídos a resumir as operações e identificar problemas que precisavam de atenção urgente. Eles foram obrigados a apresentar planos de trabalho e de investimento para o próximo ano para a equipe econômica do militar até o meio-dia da próxima segunda-feira. Os planos serão revisados e submetidos na terça-feira para a aprovação final do conselho militar no poder. Fonte: Associated Press.

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