O líder da junta militar que promoveu um golpe de estado na Guiné, capitão Moussa Camara, ordenou em uma transmissão de rádio que o primeiro-ministro e os demais representantes do governo se entreguem ao grupo que organizou o golpe dentro de 24 horas. “Se nenhum deles se apresentar até amanhã, organizaremos uma busca por todo o país”, disse Camara.
Ele não disse o que aconteceria caso os líderes se apresentassem voluntariamente aos quartéis ou se fossem encontrados pelos militares. O primeiro-ministro, Ahmed Tidiane Souare, não é visto desde que o golpe foi anunciado, na terça-feira, mas afirmou em uma entrevista por telefone no dia na quarta-feira que ainda controlava o país da África Ocidental.
Camara, juntamente com outros membros do exército da Guiné, anunciou um golpe de estado e se declarou o chefe de um governo interino composto por 32 membros, pouco após a morte do ditador Lansana Conte. O grupo golpista se autodenomina Conselho Nacional pela Democracia e Desenvolvimento.