O juiz Scott Baker, que conduz o inquérito da morte da princesa Diana e de seu namorado Dodi al-Fayed, recusou-se a arrolar a rainha Elizabeth II e seu marido, o príncipe Philip, como testemunhas potenciais. O pedido foi feito numa audiência preliminar por Michael Mansfield, advogado de Mohamed al-Fayed, cujo filho Dodi morreu junto com Diana quando o carro que os transportava bateu em alta velocidade no interior de um túnel em Paris há quase dez anos.
Al-Fayed alega que Diana estava grávida de um filho de Dodi e acredita que o casal tenha sido vítima de um complô elaborado pelo príncipe Philip.
"Não me parece necessário nem adequado realizar novos interrogatórios a essa altura", observou o magistrado Scott Baker.
Mansfield queria que fosse perguntado à rainha se ela realmente advertiu o ex-mordomo de Diana, Paul Burrell, sobre "outras forças agindo dentro do Estado", conforme alega Burrell.