Os jurados de um inquérito sobre a morte do brasileiro Jean Charles de Menezes não podem decidir que ele foi morto ilegalmente, disse nesta terça-feira (2) o juiz responsável pela investigação, Michael Wright. Após sete semanas de análise de evidências no inquérito, o magistrado afirmou ao júri que um veredicto de morte ilegal “não era justificado”. O juiz disse que os jurados apenas poderiam chegar a um veredicto de “morte dentro da lei” ou a um “veredicto aberto”.
Jean Charles foi morto pela polícia no metrô de Londres em julho de 2005, ao ser confundido com um suspeito de terrorismo. O brasileiro foi morto um dia após uma tentativa frustrada de atentado em Londres. A intenção dos extremistas era fazer algo semelhante aos ataques de 7 de julho de 2005, quando atentados coordenados contra o sistema de transporte público de Londres deixaram 52 mortos. As informações são da Dow Jones.