Um juiz Federal de Nova York se opôs ao Departamento de Justiça dos Estados Unidos em uma disputa judicial sobre a obrigatoriedade da Apple ajudar os investigadores a acessarem informações de um celular bloqueado. A decisão que pode influenciar um caso semelhante sobre o aparelho de um terrorista da Califórnia.
A decisão vem na véspera do depoimento do chefe da Agência Nacional de Investigação (FBI, na sigla em inglês) e do diretor executivo da Apple no Congresso.
O juiz James Orenstein emitiu uma ordem rejeitando os argumentos do Departamento da Justiça de que a Lei de Todos os Direitos, do século 18, dá autoridade aos procuradores para obrigar a Apple a ajudar os investigadores e desabilitar o sistema de proteção de um celular apreendido em uma investigação sobre um caso de drogas.
A decisão pode ter um efeito cascata no Congresso e na Califórnia, onde um juiz está mediando um caso similar, em uma disputa sobre o iPhone usado por um terrorista no atentado de San Bernardino.
Na decisão desta segunda-feira, o juiz disse que questões importantes de privacidade e tecnologia do século 21 devem ser decididas com base na legislação atual, e não por uma lei antiga reinterpretada. Fonte: Dow Jones Newswires.
