A Jordânia realizou 56 ataques aéreos contra depósitos de armas, centros de treinamento e quartéis do Estado Islâmico desde que o grupo extremista divulgou um vídeo em que eles queimam um piloto jordaniano até a morte, informou o chefe da Força Aérea da Jordânia neste domingo.

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Autoridades jordanianas haviam dito que retaliariam duramente o assassinato do piloto, o tenente Muath al-Kaseasbeh, que foi incendiado enquanto estava preso em uma gaiola. “Conseguimos o que estávamos procurando: vingança por Muath”, disse o general Mansour al-Jabour. “E este não é o fim. Este é o início.”

Os Estados Unidos e vários aliados árabes, incluindo a Jordânia, têm atacado o grupo Estado Islâmico na Síria desde 23 de setembro, enquanto aviões de guerra dos EUA e de outros países realizam uma campanha aérea contra os extremistas no Iraque por mais tempo ainda. A campanha visa reprimir a organização jihadista, depois que ela tomou grandes partes do Iraque e da Síria e declarou um “califado”.

Al-Jabour disse que os aviões da coalizão voaram 5,5 mil missões desde o início

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da campanha aérea, incluindo 2 mil voos de reconhecimento. Ele não informou se esse número incluía os voos sobre a Síria e sobre o Iraque. De acordo com ele, a força aérea jordaniana participou de 946 incursões.

O general afirmou que cerca de 7 mil militantes do grupo Estado Islâmico foram mortos desde o início dos ataques aéreos da coalizão.

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Fonte: Associated Press