As ruas centrais de Tóquio ficaram tomadas por manifestantes marchando, com um fervor nacionalista incomum, em crítica ao gerenciamento da recente disputa territorial entre China e Japão. “Nós precisamos mostrar nossa vontade ao governo japonês”, disse Toshio Tamogami, ex-chefe de gabinete da Força Aérea japonesa e líder do grupo Ganbare Nippon, que organizou a manifestação de hoje. “O Japão deveria ter prendido o capitão do navio com base no direito internacional, mas eles (China) sabem que o Japão não faria tal coisa, então, estamos sendo subestimados”, disse, durante uma entrevista.

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Os organizadores da protesto disseram que aproximadamente 2.700 manifestantes participaram do evento, que teve início em Shibuya, distrito comercial do país. Os protestos são uma reação à resposta da China, considerada excessivamente agressiva, à colisão entre barcos dos dois países. O grupo também critica o que considera como uma falha do Japão em resistir à pressão chinesa, e protesta contra a decisão de libertar o capitão do barco chinês e a recusa em liberar o vídeo da colisão.

A polícia de Tóquio não fez uma estimativa sobre o número de participantes e disse que “tudo terminou tranquilamente”. Os organizadores do evento dizem que protestos semelhantes foram organizados em outras 30 localidades do país. “As ilhas Senkaku pertencem ao Japão”, disse Yuri Kima, que trabalha com tecnologia da informação e participou dos protestos, em referência à ilha nas imediações onde os barcos pesqueiros se colidiram, e que é conhecida pelos chineses pelo nome de Diaoyu. As informações são da Dow Jones.

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