O ministro da Economia e Indústria do Japão, Yukio Edano, disse nesta segunda-feira que dois reatores nucleares dos 54 que existem no Japão cumprem com os padrões de segurança do governo, mesmo que reformas completas levem alguns anos. Isso abre o caminho para que os dois reatores, na usina de Ohi, sejam religados em breve. Atualmente, todos, com a exceção de um reator, estão desligados, passando por inspeções de segurança que o governo japonês começou a conduzir após o desastre nuclear nos reatores da usina de Fukushima Daiichi, a partir de 11 de março de 2011.

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Os moradores temem outro desastre nuclear nos modelos de Fukushima, mas o Japão ainda não afastou o risco de sofrer uma séria crise de energia se os reatores não forem religados até o verão boreal deste ano, em junho. Na sexta-feira passada, o governo emitiu novas diretrizes para responder as dúvidas e reduzir as preocupações dos moradores. Em resposta, a Kansai Electric Co., que opera a usina de Ohi, submeteu seu plano de segurança dos dois reatores para a prefeitura de Fukui. A Kansai disse que reformas completas levarão até três anos.

A Kansai disse que se a usina de Ohi permanecer desligada, haverá déficit de 20% no fornecimento de eletricidade na sua área de serviço, o que inclui as cidades de Osaka e Kyoto. Segundo Edano, a Agência de Segurança Nuclear e Industrial do Japão afirmou que os reatores de Ohi passaram por melhorias de segurança. O religamento imediato dos reatores, contudo, ainda não foi autorizado.

As informações são da Associated Press.

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