O ministro do Exterior da Itália, Franco Frattini, disse que seu país irá financiar várias operações de ministérios do governo da Somália, que luta contra a insurgência islâmica. Frattini disse que a Itália está fazendo isso para apoiar o governo do presidente Sheik Sharif Ahmed porque “é a melhor opção” que o mundo tem para a estabilidade na Somália.
Frattini afirmou que a Itália também treinará uma unidade da polícia antiterrorismo da Somália e outra unidade de guarda-costas, além de pagar os salários dos policiais somalis.
O anúncio de Frattini foi feito hoje, em Nairóbi, capital do Quênia, e representa uma apoio importante para Ahmed. O governo somali é frágil e não controla nem a capital inteira, Mogadiscio. Muitos policiais e paramilitares deixaram o serviço porque não são pagos.
A Somália não tem governo efetivo desde 1991, quando o ditador Siad Barre foi derrubado e vários clãs e senhores da guerra dividiram o país. A maior parte da Somália atual foi protetorado da Itália entre 1885 e 1905, e depois colônia italiana de 1905 até 1941.
Entre 1950 e 1960, a Itália obteve das Nações Unidas a administração fiduciária da sua ex-colônia. Unida em 1960 com a Somália britânica, a Somália ficou independente no mesmo ano.