A Itália expulsou nove jihadistas suspeitos desde o final de dezembro e o ministro do Interior, Angelino Alfano, prometeu neste domingo (18) que as autoridades irão reforçar as expulsões como forma de intensificar medidas de combate ao terrorismo.

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O ministro afirmou a jornalistas que, entre os expulsos, então cinco tunisianos e cidadãos da Turquia, Egito, Marrocos e Paquistão. As expulsões tiveram início antes do ataque terrorista em Paris, no dia 7.

“Nós dissemos que era preciso reforçar o controle e fizemos isso antes de Paris”, afirmou Alfano. “Os expulsos estavam aqui há anos e dois deles tinham familiares enviados para a Síria para lutar”.

Segundo o ministro, todos os nove suspeitos tiveram seus vistos de residência detidos e foram acusados de apoiar e recrutar membros para o grupo terrorista Estado Islâmico.

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Além disso, a Itália identificou 59 pessoas que viajaram da Itália para a Síria para lutar com os militantes do grupo, incluindo cinco cidadãos italianos e dois com dupla cidadania, informou o ministro.

A Itália colocou “muito mais do que 100” pessoas suspeitas de atividades jihadistas sob investigação, afirmou Alfano. “Vamos continuar a ser muito rígidos com as expulsões de pessoas perigosas”.

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Algumas autoridades expressaram preocupação de que terroristas poderiam ingressar na Itália como imigrantes clandestinos. Recentemente, centenas de imigrantes sírios foram abandonados em um navio de carga e resgatados por equipes italianas.

Segundo o ministro, até o momento nenhuma possível infiltração terrorista foi identificada entre os imigrantes resgatados. “Mas não podemos excluir nenhuma hipótese e as procurarias estão trabalhando para investigar a possibilidade”, disse. Fonte: Associated Press.