Procuradores italianos contestaram as alegações feitas pelo Banco do Vaticano de que a instituição tenta cumprir com as normas internacionais contra a lavagem de dinheiro. Eles afirmaram que a investigação que levou à apreensão de 23 milhões de euros (US$ 30 milhões) de uma conta no Banco do Vaticano mostra “exatamente o contrário”, de acordo com um documento do tribunal obtido hoje pela Associated Press.
Na quarta-feira, 20, um tribunal italiano contestou um pedido do Vaticano para liberar o dinheiro, levando o Vaticano a expressar “surpresa” com a determinação judicial. O Vaticano mantém que a apreensão do dinheiro decorreu de “mal-entendidos” e que o banco tem trabalhado para cumprir com as leis contra a lavagem de dinheiro. Mas o documento do tribunal italiano disse que “não existe sinal que as instituições (financeiras) da Igreja Católica Romana estejam se movendo nessa direção”.