Israel rejeitou uma proposta dos Estados Unidos e do Egito para prorrogar o congelamento dos assentamentos na Cisjordânia por pelo menos mais três meses. Apesar da recusa, a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, voltou a insistir, horas mais tarde, para que os israelenses mantenham a suspensão das construções.

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“A posição do primeiro-ministro Binyamin Netanyahu sobre o período de congelamento na Cisjordânia é conhecida e não foi alterada”, afirmava um comunicado oficial divulgado pelo gabinete do líder israelense. Em vigor há dez meses para fortalecer a confiança mútua, o congelamento dos assentamentos terminará no fim do mês, segundo Israel.

A proposta para prorrogar por mais 90 dias a suspensão de novas unidades habitacionais foi feita pelo presidente egípcio, Hosni Mubarak, a Netanyahu durante a última rodada de negociações no Egito, na terça-feira.

Segundo autoridades americanas, Hillary apresentou o mesmo plano ao premiê. Em entrevista a uma rede de TV israelense, ela disse que seria “extremamente útil” se Israel concordasse com a prorrogação, sem especificar por quanto tempo. Diplomatas europeus reunidos em Bruxelas também defenderam a manutenção do congelamento.

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