Autoridades israelenses informaram neste domingo que avançam com uma nova proposta de construir 1.400 apartamentos em uma parte impugnada de Jerusalém, enfurecendo palestinos que denunciaram o plano como mais um assentamento judaico.
Palestinos já romperam as negociações de paz com Israel devido à recusa do país em suspender a construção de moradias no leste de Jerusalém e na Cisjordânia. Eles reivindicam tais áreas, tomadas por Israel em 1967, e a Faixa de Gaza para formação de um futuro Estado. A questão dos assentamentos judaicos também tem gerado atritos com os Estados Unidos.
Autoridades de Jerusalém confirmaram estarem cientes do plano, mas não disseram quando tais projetos serão votados pelo comitê de planejamento da cidade. “A prefeitura de Jerusalém prossegue com a construção tanto para árabes quanto para judeus, de acordo com o plano diretor”, disse um porta-voz do gabinete. “Novas construções em Jerusalém são necessárias para o desenvolvimento da cidade.”
Israel anexou o leste de Jerusalém ao seu território depois da guerra de 1967 e reivindica toda a cidade como sua capital. A comunidade internacional nunca reconheceu a incorporação das terras, e os palestinos esperam torná-las a capital do seu futuro Estado.
O plano de construir 1.400 apartamentos no bairro judeu de Gilo está sendo promovido pela Autoridade de Desenvolvimento de Jerusalém, uma corporação conjunta do governo israelense e municipalidade de Jerusalém. As informações são da Associated Press.