Investigadores israelenses detiveram seis homens suspeitos de tentar estabelecer uma rede terrorista ligada à Al-Qaeda, informou nesta sexta-feira (18) o serviço de segurança israelense Shin Bet. Entre os detidos estaria um universitário que demonstrou interesse em atirar no helicóptero do presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, em janeiro deste ano. Dois dos suspeitos são cidadãos árabes de Israel, estudantes da Universidade Hebraica de Jerusalém, de acordo com o comunicado. Os outros quatro são moradores palestinos de Jerusalém Oriental. Os homens têm entre 21 e 24 anos

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No início deste mês, outros dois árabes israelenses foram presos sob suspeita de transmitirem informações estratégicas para a Al-Qaeda. Essas prisões foram a primeira vez que Israel acusou alguns de seus cidadãos de cooperarem com a rede internacional terrorista. Os investigadores encontraram instruções para fabricação de bombas em computadores de vários dos seis novos suspeitos, segundo o Shin Bet. Mas o comunicado não indica se as atividades do grupo em algum momento ultrapassaram o estágio de planos. Nenhum deles foi acusado por envolvimento ativo em nenhum ataque

Os supostos criminosos foram presos em junho e julho, segundo o texto. Mas só houve permissão para se divulgar a informação hoje dia do indiciamento deles em uma corte de Jerusalém. Os dois homens detidos no início deste mês, árabes beduínos do sul de Israel, deram a membros da Al-Qaeda informações sobre locais estratégicos, como bases do Exército, arranha-céus e sobre o aeroporto internacional israelense, apontou o Shin Bet em comunicado.

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