O Partido Trabalhista pode deixar a coalizão no poder em Israel após o governo anunciar a construção de mais 1.600 casas em Jerusalém Oriental, território reivindicado pelos palestinos. A afirmação foi feita hoje pelo ministro da Agricultura, Shalom Simhon.

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“Membros do Partido Trabalhista têm mais dificuldades de fazer parte de uma coalizão em que eles entraram com o propósito de relançar o processo de paz com os palestinos”, afirmou Simhon, que é trabalhista, à rádio do Exército.

Segundo ele, o descontentamento do vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, com a notícia sobre a expansão no assentamento é justificada. “Um grave erro foi cometido (por Israel) e há um preço a pagar.”

Na terça-feira, o Ministério do Interior de Israel informou que aprovou a construção de mais 1.600 casas em Ramat Shlomo, um assentamento judaico em Jerusalém Oriental, parte da cidade de maioria árabe.

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Os palestinos querem Jerusalém Oriental como capital de seu futuro Estado independente. Em visita ao Oriente Médio, o vice do presidente Barack Obama criticou o anúncio israelense. As informações são da Dow Jones.