Israel exerce seu direito de defesa, diz chanceler

A ministra de Relações Exteriores de Israel, Tzipi Livni, disse nesta segunda-feira (5) que Israel está “exercendo seu direito legítimo de se defender” com a operação militar na Faixa de Gaza. Em entrevista coletiva em Jerusalém, a também candidata presidencial disse que o país tenta “mudar a equação”. “O Hamas atinge Israel e Israel mostra comedimento – essa não será mais a equação”, afirmou a ministra. “Enquanto o Hamas controla Gaza, não aceita os pedidos da comunidade internacional – e parte disso é a visão de dois Estados – isso é um obstáculo.”

A ministra também apontou que existem aqueles que “não podem aceitar a idéia de viver em paz” no Oriente Médio. “O Hamas faz escolhas: ele trabalha com o Irã, obtém armas do Irã, tem seus quartéis-generais em Damasco e trabalha com o Hezbollah”, disse, referindo-se ao grupo militante xiita libanês.

Tzipi disse ainda que Israel trabalha com agências internacionais de auxílio para diminuir a crescente crise humanitária em Gaza. Segundo ela, os militares israelenses tentam evitar mortes de civis, porém o Hamas “se esconde entre eles (os civis)”.

Israel realiza eleições gerais em fevereiro, que definirão o sucessor do primeiro-ministro Ehud Olmert, forçado a renunciar ao ser envolvido em acusações de corrupção. Os dois favoritos são a ministra e o ex-premiê Benjamin Netanyahu. O oposicionista Netanyahu aparecia à frente nas pesquisas, realizadas antes do início das operações militares na Faixa de Gaza, em 27 de dezembro.

Jornalistas

O Ministério da Defesa de Israel não permitiu que correspondentes estrangeiros partissem de Israel para a Faixa de Gaza, apesar de uma decisão judicial. A informação foi divulgada pelo jornal israelense Haaretz em seu site, citando um representante da imprensa internacional em Israel.

A Suprema Corte decidiu na semana passada que oito repórteres poderiam entrar em Gaza se as passagens fossem abertas para a passagem de auxílio humanitário. Porém, segundo o Haaretz “riscos de segurança” impediram que os jornalistas entrassem na região, quando as barreiras foram levantadas. As informações são da Dow Jones.

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