Israel deportará para a Jordânia mais de 120 cidadãos de países árabes que estavam entre os ativistas a bordo da frota humanitária atacada pela Marinha israelense, informou hoje a Polícia de Imigração.
Das 682 pessoas que estavam no barco, de 42 países, 45 concordaram em ser deportadas imediatamente e já foram retiradas de Israel ontem e hoje, disse a porta-voz da Polícia de Imigração, Sabine Hadad. Todos os outros foram levados para a prisão de Bersheva, no sul de Israel, onde serão julgados por um tribunal da imigração para depois serem formalmente deportados. “Pela lei, isso pode levar apenas alguns dias”, afirmou Hadad.
Do total de pessoas que estavam nos seis barcos, 380 são turcos, 38 gregos, 42 britânicos, 30 jordanianos, 28 argelinos, 7 irlandeses, 6 italianos, e alguns da Austrália, Indonésia, e outros países, disse Hadad.
Os governos da Itália e da Irlanda pediram a libertação imediata dos seus cidadãos detidos por Israel. Um pedido semelhante foi feito também pelo secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Anders Fogh Rasmussen, o qual pediu a Israel que liberte imediatamente todas as pessoas que foram detidas no ataque.
“Eu ofereço pêsames sinceros às famílias de todas as vítimas e condeno os atos que levaram a essa tragédia”, disse Rasmussen em comunicado. “Como um assunto urgente, eu também peço a libertação imediata de todos os civis detidos nos navios tomados por Israel”, acrescentou. As informações são da Dow Jones.