Aviões de combate israelenses lançaram nesta segunda-feira (12) ataques contra residências de líderes do Hamas e tropas por terra se aproximaram do densamente povoado centro da Faixa de Gaza. Segundo médicos palestinos, passa de 900 o número de mortos pelos ataques. Nesta segunda, pelo menos seis palestinos foram mortos. Uma das vítimas seria um militante, morto em um confronto ao norte de Gaza.

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Do centro de Cidade de Gaza era possível observar uma fumaça negra vinda dos subúrbios do leste, onde os militares israelenses e membros do Hamas entraram em confronto durante a noite. Os militantes ainda lançavam foguetes no território israelense, sem causar feridos.

O Exército de Israel anunciou no domingo que enviaria unidades de reservistas para Gaza, a fim de auxiliar milhares de soldados já no território. O uso dos reservistas é uma mostra de que Israel pretende chegar a uma nova fase da ofensiva.

Israel iniciou as operações com ataques aéreos no dia 27 de dezembro. Após uma semana desses ataques, enviou soldados por terra à Faixa de Gaza. O confronto permanece, apesar dos pedidos por um cessar-fogo. Treze israelenses, incluindo dez soldados, morreram até agora na ofensiva.

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“Israel é um país que reage vigorosamente quando seus cidadãos estão sendo atacados, o que é uma coisa boa”, afirmou hoje a ministra de Relações Exteriores de Israel, Tzipi Livni, em entrevista à rádio Israel. “Isso é algo que agora o Hamas compreende e que é como reagiremos no futuro, se eles ousarem lançar um foguete em Israel.”

O Hamas, ao menos em declarações públicas, afirma que pretende continuar com os confrontos. Já os líderes israelenses devem decidir em um ou dois dias se pretendem ampliar a ofensiva, apesar dos pedidos da comunidade internacional por um cessar-fogo e pela retomada das negociações de paz entre palestinos e israelenses. O Conselho de Segurança das Nações Unidas já aprovou uma resolução pedindo o fim imediato dos confrontos.

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