O gabinete de segurança interna de Israel aprovou nesta terça-feira o acordo de troca de prisioneiros por meio do qual libertaria 25 cidadãos egípcios mantidos em suas prisões para viabilizar a soltura do americano-israelense Ilan Grapel, acusado de espionagem no Egito, informou o governo do Estado judeu por meio de nota.
“Os ministros que integram o gabinete de segurança interna autorizaram por unanimidade a proposta de libertação do cidadão israelense Ilan Grapel”, diz nota distribuída pela assessoria de imprensa do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. “A expectativa é de que Grapel chegue a Israel na quinta-feira”, segundo o comunicado.
Os 14 ministros do gabinete de segurança de Israel concordaram com a libertação de 25 egípcios mantidos em prisões israelenses, entre eles três menores de idade, em troca de Grapel, que tem cidadania norte-americana e israelense.
Mais cedo, outra nota distribuída pelo governo afirmava que nenhum dos egípcios envolvidos na troca de prisioneiros estava na cadeia por crimes relacionado à segurança do Estado.
Grapel, de 27 anos, está sob custódia das autoridades egípcias desde 12 de junho. Ele é acusado de ser um agente do Mossad e de ter agido para disseminar o caos e a violência sectária durante o levante popular que derrubou o ditador Hosni Mubarak, em fevereiro.
Israel nega que Grapel seja espião, alega que tudo não teria passado de um “engano” e acusa as autoridades egípcias de “comportamento bizarro” no episódio envolvendo a prisão do suposto agente secreto. As informações são da Dow Jones.