O governo de Israel aprovou a construção de 566 novas unidades em assentamentos em Jerusalém Oriental e outras 105 em bairros árabes logo antes de uma conversa por telefone entre o primeiro-ministro do país, Benjamin Netanyahu, e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

continua após a publicidade

A decisão do governo israelense ocorre um mês após uma resolução da Organização das Nações Unidas (ONU) ter declarado ilegal a construção de assentamentos em Jerusalém Oriental e na Cisjordânia.

continua após a publicidade

Nabil Abu Rudeineh, porta-voz do presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, criticou a decisão e chamou-a de ” óbvia afronta” à resolução da ONU.

continua após a publicidade

Na votação da resolução, os Estados Unidos, sob a administração de Barack Obama, se abstiveram do voto, o que desagradou Israel.

“Nós tivermos oitos anos difíceis com Obama, que pressionou pelo congelamento das construções”, disse o prefeito de Jerusalém Nir Barkat. “Eu espero que essa era tenha se concluído e daqui em diante nós continuaremos a construir e desenvolver Jerusalém para o bem de todos seus cidadãos, tanto judeus quanto árabes”, disse.

Neste domingo, o ministro de Inteligência e de Transporte, Yisrael Katz, afirmou que irá propor uma iniciativa para anexar o assentamento de Ma-ale Adumim, um dos maiores existentes, além de outros assentamentos ao redor de Jerusalém. Fonte: Dow Jones Newswires.