Três muçulmanos presos por um suposto complô para assassinar o artista sueco Lars Vilks foram liberados sem acusações, informou neste sábado a polícia da Irlanda. Outros três homens e uma norte-americana seguem detidos no caso.

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Três argelinos, um líbio, um palestino, um croata e a norte-americana – casada com um dos argelinos – foram presos na terça-feira, na Irlanda. Horas depois, as autoridades dos EUA emitiram uma acusação por terrorismo contra outra norte-americana, Colleen LaRose, moradora da Filadélfia de 46 anos.

LaRose, que se autointitulou “Jihad Jane” em um vídeo de 2008 no site YouTube, é acusada de participar de um complô para matar Vilks por um desenho feito por ele em 2007. A imagem mostra o profeta Maomé no corpo de um cachorro. A Al-Qaeda no Iraque ofereceu US$ 100 mil pela cabeça do artista. A polícia da Irlanda afirma que LaRose visitou a Europa em setembro e passou duas semanas com o casal e outros dois dos suspeitos.

Vilks recebe segurança reforçada desde janeiro, quando recebeu ameaças de morte por telefone. Pouco antes, houve um atentado frustrado contra o desenhista dinamarquês Kurt Westergaard, que em 2005 desenhou Maomé com uma bomba como turbante.

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