O primeiro-ministro do Iraque, Nouri al-Maliki, alertou para o fato de que armas e combatentes que, anteriormente, iam até a Síria, agora estão chegando no Iraque, o que contribui para o aumento da violência no país. “As armas fornecidas aos assassinos na Síria – que lutam para derrubar o presidente Bashar Assad – estão sendo contrabandeadas para o Iraque, e muitos combatentes que vieram de diferentes regiões para a Síria, estão indo ao nosso país”, disse.

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A posição oficial do Iraque no conflito sírio é neutra. O governo xiita em Bagdá tem apelado repetidamente para uma solução pacífica para a crise, embora também alertou que uma vitória dos rebeldes poderia desencadear uma guerra sectária no Iraque e no Líbano.

A fronteira entre o Iraque e a Síria passa pelas províncias sunitas do Iraque de Anbar e Nínive. A região abriga diversos conflitos entre guardas da fronteira e contrabandistas e foi importante para membros da Al-Qaeda após a invasão liderada pelos Estados Unidos em 2003.

Neste sábado, homens armados abriram fogo contra um posto de controle do exército ao sul de Bagdá, matando quatro soldados e ferindo outros quatro. Em um ataque contra um posto de controle perto de Muqdadiyah, uma cidade a 95 km ao norte de Bagdá, três soldados foram mortos e um ficou ferido, segundo a polícia.

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Na cidade de Tikrit, a 130 quilômetros ao norte da capital iraquiana, homens armados abriram fogo contra um posto de controle do exército, matando dois soldados. Além disso, um carro-bomba explodiu na cidade portuária de Umm Qasr. Neste caso, não houve vítimas. As informações são da Associated Press.