Um ataque do Exército iraquiano nesta quarta-feira contra Mosul, cidade tomada por militantes no norte do país, matou 60 combatentes do grupo Estado Islâmico (anteriormente conhecido como Estado Islâmico do Iraque e do Levante), informou uma emissora de televisão local.

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Não foi possível verificar a informação, já que a região é inacessível para a maior parte dos meios de comunicação.

Segundo a emissora, que citou autoridades de inteligência que falaram sob condição de anonimato, o ataque realizado de madrugada atingiu a prisão do centro de Mosul, que era usada pelos combatentes do Estado Islâmico como tribunal religioso e instalação de detenção.

A emissora disse que 60 militantes foram mortos no ataque e que cerca de 300 pessoas, que estavam sob custódia dos combatentes, foram libertadas. A matéria não diz se houve mais vítimas além dos militantes e não informa quem libertou os prisioneiros.

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Extremistas sunitas do Estado Islâmico, grupo que já foi ligado à Al-Qaeda, tomaram Mosul, a segunda maior cidade do Iraque, durante uma ofensiva em junho na qual também foram tomados grandes partes do norte e oeste do país. O ataque militante colocou o Iraque em sua pior crise desde a retirada das tropas norte-americanas, em 2011.

Desde então, o grupo impôs um califado próprio no território que controla e que abrange territórios do Iraque e da Síria, com sua rigorosa interpretação da lei islâmica.

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Forças do governo iraquiano e milicianos de tribos aliadas têm lutado para expulsar os militantes da região tomada, mas sem progresso aparente.

Um morador de Mosul, que falou em condição de anonimato por temer por sua segurança, disse à Associated Press, em ligação telefônica, que famílias dos prisioneiros correram para o local para ajudar seus parentes após o ataque aéreo.

“A prisão foi parcialmente danificada pelo ataque”, disse ele, acrescentando não saber se houve mortos no local. Fonte: Associated Press.