Irã suspendeu pena de morte para Sakineh, diz agência

Uma importante deputada do Irã, Zohreh Elahian, afirmou que a pena de morte contra Sakineh Mohammadi-Ashtiani foi suspensa, informou hoje a agência iraniana ISNA em seu site. Sakineh havia sido condenada pelo suposto envolvimento na morte do marido e por antes trair o companheiro.

A declaração da parlamentar sobre a suspensão da pena está em uma carta enviada à presidente Dilma Rousseff. Zohreh, presidente do Comitê de Direitos Humanos do Parlamento do Irã, afirmou que o veredicto de apedrejamento foi suspenso, “mas ela está sentenciada a 10 anos de prisão”.

Zohreh disse que a pena de morte foi suspensa porque a família de seu marido a perdoou, mas ela cumpre a sentença de prisão, segundo a ISNA. Ela havia sido sentenciada por adultério e por matar seu marido. Na carta, a deputada diz que, “segundo as provas, a mulher iraniana traiu sua família e matou seu marido junto com seu amante. Ela confessou os crimes durante o processo judicial”.

Zohreh disse ainda que há uma campanha difamatória da imprensa ocidental, politicamente motivada contra o Irã. A agência iraniana lembra que em dezembro Dilma, então presidente eleita, mostrou desapontamento com a decisão do governo brasileiro de se abster em uma resolução condenando o Irã por sua postura em relação aos direitos humanos. A resolução acabou sendo aprovada na Organização das Nações Unidas (ONU) mesmo assim.

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