Irã reclama de ‘monopólio do Japão’ na ONU

O porta-voz do Ministério de Relações Exteriores iraniano Hasan Qashqavi afirmou que a derrota do Irã em sua campanha por uma cadeira não permanente no Conselho de Segurança da Organização das nações Unidas (ONU) foi uma “injustiça óbvia”. O Japão derrotou o Irã em votação secreta na sexta-feira (17), assegurando a cadeira reservada aos asiáticos. O Japão recebeu 158 votos, enquanto o Irã conseguiu 32.

Para Qashqavi, não há “uma razão lógica” para que Tóquio, que já ocupou dez vezes lugar no Conselho, “monopolize essa cadeira”. O Conselho de Segurança é o organismo mais poderoso da ONU. Tem a capacidade de impor sanções e determinar o envio de tropas de paz. Dez de suas 15 cadeiras são ocupadas por membros não permanentes, sem direito a veto. Esses participantes são renovados a cada dois anos. Os outros cinco membros são permanentes – Estados Unidos, Grã-Bretanha, França, Rússia e China – e têm direito a veto.

O governo iraniano está sob sanções do Conselho, por se negar a suspender seu programa de enriquecimento de urânio. Países como os Estados Unidos alegam que o país busca armas atômicas, mas Teerã argumenta que apenas tem fins pacíficos, como a produção de energia.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna