Especialistas da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) e do governo iraniano se reunirão em Viena em 15 de maio para negociar a retomada da investigação sobre as acusações de que Teerã manteria em segredo um programa nuclear bélico.
As negociações entre o Irã e a AIEA, subordinada à Organização das Nações Unidas (ONU), estão paralisadas há mais de cinco anos. O Irã vinha condicionando a cooperação com a AIEA a um reconhecimento explícito do direito do país de enriquecer urânio com fins pacíficos.
Teerã afirma que as suspeitas da AIEA baseiam-se em informações fabricadas pelos serviços secretos dos Estados Unidos e de Israel.
Os EUA e alguns de seus aliados suspeitam que o Irã desenvolva em segredo um programa nuclear bélico. O Irã sustenta que seu programa nuclear é civil e tem finalidades pacíficas, como a geração de energia elétrica e a produção de isótopos medicinais, estando de acordo com as normas do Tratado de Não-Proliferação Nuclear, do qual é signatário.
O enriquecimento de urânio é um processo essencial para a geração de combustível usado no funcionamento das usinas nucleares. Em grande escala, o urânio enriquecido pode ser usado para carregar ogivas atômicas. As informações são da Associated Press.