Irã ainda investiga montanhistas americanos

O governo do Irã informou hoje que levará mais tempo para decidir o destino dos três montanhistas norte-americanos que teriam entrado por engano no país, a partir do vizinho Curdistão iraquiano. Os norte-americanos Joshua Fattal, Shane Bauer e Sarah Shourd desapareceram no dia 31 de julho, após terem partido para uma caminhada na região montanhosa do Curdistão iraquiano, perto da confusa e mal demarcada fronteira entre o Iraque e o Irã.

Alguns dias depois, o Irã notificou Washington sobre a detenção dos três através da embaixada da Suíça, que cuida dos assuntos americanos no país asiático. EUA e Irã não têm relações diplomáticas desde 1979.

Ali Reza Salari, vice-ministro do exterior do Irã encarregado dos assuntos americanos, disse hoje ao site da televisão estatal iraniana que o “motivo verdadeiro” da entrada dos três montanhistas no país ainda está sob investigação. “Dadas as sensibilidades do tempo e do local onde o trio foi detido, a investigação tenta descobrir o real motivo deles terem vindo à República Islâmica. É um assunto que leva tempo”, disse Salari em encontro com a embaixadora da Suíça em Teerã, Livia Leu Agosti.

Bauer vivia em Damasco com Sarah Shourd, sua namorada, que é professora de inglês na Síria. Ambos viviam em Damasco desde 2008. Jornalista, Bauer fala árabe fluentemente, embora não estivesse fazendo reportagens quando o trio entrou por engano no Irã. Já Fattal é um ambientalista que deu lições sobre padrões sustentáveis de vida em vários países, incluindo a Índia e a China. Os três se graduaram na Universidade da Califórnia em Berkeley, nos EUA. As informações são da Dow Jones.

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