Dois anos depois do príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mahammed bin Salman, anunciar sua intenção de transformar a estatal Saudi Aramco na maior companhia de capital aberto do mundo, o reino e seus conselheiros permanecem presos na questão de onde listar as ações da empresa.
Assessores externos e funcionários da Saudi Aramco advertiram, de forma privada, que o local preferido do príncipe herdeiro saudita, a Bolsa de Valores de Nova York, poderia expor o país a ações judiciais de acionistas e vítimas do 11 de setembro, disseram pessoas familiarizadas com o assunto. Os funcionários incluem o presidente da estatal, Khalid al-Falih, que também é o ministro de Energia da Arábia Saudita.
A empresa e o país estão debatendo a listagem da Aramco exclusivamente no mercado de ações da Arábia Saudita, conhecido como Tadawul. As estimativas do valor de mercado da estatal variam de US$ 1,3 trilhão a US$ 2 trilhões. A capitalização de mercado de todas as ações da Tadawul é de apenas US$ 451 bilhões. A bolsa de valores da Arábia Saudita só foi aberta a investidores internacionais em 2015. Fonte: Dow Jones Newswires.