Investigações internacionais sobre o suspeito de tentar fazer um ataque terrorista a um avião que voava de Amsterdã, na Holanda, para Detroit, nos Estados Unidos, se ampliaram hoje. A ministra da informação da Nigéria, Dora Akunyili, afirmou que o governo abriu sua própria investigação sobre o suspeito – que seria nigeriano – e que vai trabalhar junto com as autoridades norte-americanas.
Oficiais de inteligência e antiterrorismo do Iêmen informaram que estão investigando indícios de que o suspeito tenha obtido os explosivos e instruções sobre como usá-los no país. Várias fontes oficiais identificaram o suspeito como o nigeriano Umar Farouk Abdul Mutallab.
Enquanto isso, um importante banqueiro da Nigéria se reuniu com autoridades de segurança do país porque teme que seu filho seja o suspeito do ataque ao avião. Alhaji Umaru Mutallab disse que seu filho estudou em Londres e deixou o Reino Unido para viajar para o exterior, mas afirmou não ter certeza para onde ele foi. “Acredito que ele possa ter ido para o Iêmen”, disse o banqueiro.
Autoridades antiterrorismo da Holanda disseram que o suspeito estava viajando com visto para os EUA válido até o fim do primeiro semestre de 2010. Investigações iniciais indicam que os procedimentos de segurança rotineiros foram seguidos no Aeroporto de Schirphol, em Amsterdã, e que não houve irregularidades. O nome de Mutallab estava no documento entregue e aprovado pelas autoridades norte-americanas antes do voo.
Outra fonte oficial afirmou que os EUA sabiam há pelo menos dois anos que Mutallab poderia ter ligações terroristas. A fonte disse que o nome do suspeito está na lista de pessoas com conhecimentos ou supostos contatos ou ligações com terroristas ou com organizações terroristas. A lista é mantida pelo Centro Nacional de Contraterrorismo dos EUA e inclui cerca de 550 mil nomes. As pessoas nessa lista não estão necessariamente impedidas de voar para os EUA.
