Extremistas islâmicos explodiram, neste sábado, uma ponte, matando um número desconhecido de pessoas, e sequestraram a esposa e dois filhos de um oficial da polícia aposentado, no nordeste na Nigéria, afirmaram residentes. O atentado ocorreu em um momento no qual forças internacionais iniciam esforços para resgatar 276 estudantes que foram sequestradas por militantes.
As notícias do ataque de sexta-feira vieram em meio à crescente condenação por muçulmanos na Nigéria e no exterior, e por alguns militantes islâmicos na Internet contra a rede terrorista Boko Haram e seus atos.
Uma equipe de especialistas franceses chegou neste sábado na Nigéria para ajudar a procurar as estudantes, afirmou um funcionário do gabinete do presidente François Hollande, em Paris. Segundo o funcionário, os franceses são especialistas em colher inteligência de fontes técnicas e humanas e em análises de imagens.
Especialistas de segurança do Reino Unido chegara na sexta-feira o país para se juntarem às forças da Nigéria e dos EUA. O Reino Unido afirmou que não só pretende ajudar na crise sobre o rapto das estudantes como também derrotar a rede terrorista Boko Haram.
O ultraje internacional com o fracasso prolongado do Exército da Nigéria para resgatar as meninas foi ecoado neste sábado pela primeira-dama dos EUA, Michelle Obama. Em um discurso de rádio na véspera do domingo do Dia das Mães no país, a primeira-dama disse que ela e o presidente Barack Obama estavam “indignados e com o coração partido” com o sequestro em massa realizado no dia 15 de abril. Fonte: Associated Press.