A polícia e os serviços de inteligência britânicos lançaram hoje uma investigação relacionada à tentativa de ataque ontem a um avião da Northwest Airlines, segundo o “Wall Street Journal”. As investigações foram motivadas por indicações de que o suspeito possa ter vivido no Reino Unido como estudante de engenharia nos últimos anos.
Ontem, um passageiro de um voo que ia de Amsterdã, na Holanda, para Detroit, nos Estados Unidos, detonou um explosivo preso à perna. Mais tarde, o suspeito afirmou a investigadores que teria ligações com a rede terrorista Al Qaeda e estava tentando explodir o avião, de acordo com uma autoridade norte-americana. A Casa Branca descreveu o incidente como um atentado terrorista.
Relatos da imprensa tentaram identificar o suspeito e alguns afirmaram que ele era estudante da University College London. Um porta-voz da universidade confirmou que um dos nomes citados pelas reportagens – Umar Farouk Abdulmutallab – corresponde ao de um ex-estudante de engenharia.
Esse estudante entrou na universidade em setembro de 2005 e saiu em junho de 2008. Pelas primeiras informações ainda não se tem certeza se ele teria se formado, mas o porta-voz afirmou que ele estudava engenharia mecânica. Segundo o porta-voz, até a tarde de hoje a universidade ainda não havia sido contatada pela polícia.
Depois do incidente, todas as companhias aéreas que têm voos para os Estados Unidos reforçaram as medidas de segurança, enquanto autoridades holandesas disseram que medidas mais duras serão aplicadas por tempo indeterminado. A Coordenação Nacional para Contraterrorismo na Holanda afirmou que os Estados Unidos pediram que as companhias de todo o mundo reforcem a segurança.
Na noite de ontem, o Departamento de Segurança Doméstica dos Estados Unidos disse que os passageiros podem esperar um escrutínio maior nos voos domésticos e internacionais. As informações são da Dow Jones.
