A polícia da Indonésia baleou e matou seis suspeitos de terrorismo em um confronto que se estendeu por toda a noite em meio às celebrações de Ano Novo perto de Jacarta. O inspetor-geral Suhardi Alius, chefe de investigações criminais da Polícia Nacional, disse que os mortos eram suspeitos de envolvimento em um atentado contra um templo budista e em um plano para bombardear a Embaixada de Mianmar, ambos em Jacarta. O tiroteio começou na noite de terça-feira e continuou até o amanhecer de quarta-feira, disse Suhardi.
A unidade antiterrorismo de elite da polícia cercou os suspeitos em uma casa alugada em Ciputat, no subúrbio a sudoeste de Jacarta, matando um dos suspeitos fora da casa antes de um tiroteio prolongado na sequência, informou o inspetor. A polícia disse ter atirado após os suspeitos na casa terem se recusado a se render. Seis bombas caseiras foram encontradas no local, afirmou o porta-voz da polícia Boy Rafli Amar a repórteres.
Suhardi disse que os suspeitos provavelmente eram ligados à rede de Abu Umar. De acordo com a polícia, esses grupos roubaram vários bancos em toda a Indonésia para ajudar a financiar atividades terroristas na parte oriental do país. O inspetor também relatou suspeita de envolvimento com Santoso, líder do grupo militante Mujahidin Indonesia Timur. Santoso é um ex-membro da Jemaah Islamiyah, o ramo do Sudeste Asiático da Al Qaeda que foi responsável pelos atentados de Bali 2002.
A polícia disse que a explosão do templo budista e a tentativa de atentado contra a Embaixada de Mianmar no ano passado foram retaliação contra Mianmar, onde budistas, que são a maioria, e muçulmanos minoritários entraram em choque. A Indonésia é o país muçulmano mais populoso do mundo. Fonte: Dow Jones Newswires.