O empresário Chep Hernawan, que se diz líder da ramificação do grupo extremista Estado Islâmico na Indonésia, afirmou que supervisionou pessoalmente a partida de combatentes do sudeste asiático para a Síria e o Iraque. Ele foi detido pela polícia recentemente, mas não foi condenado por nenhum crime.
credita-se que mais de 200 indonésios integram o grupo extremista na Síria e no Iraque. O governo da Indonésia se pronunciou diversas vezes contra o Estado Islâmico, assim como organizações muçulmanas respeitadas no país, mas está limitado em relação a medidas para impedir militantes de viajarem para outras nações. A Indonésia não tem leis como so vizinhos Malásia e Singapura, que permite a prisão sem julgamento ou acusações criminais sob circunstâncias limitadas, definidas legalmente. O país também não baniu discursos que possam incitar ódio ou intolerância.
Oficias de segurança temem que os indonésios possam realizar ações terroristas ao voltar para o Sudeste Asiático, assim como fizeram aqueles treinados no Afeganistão em ataques como o bombardeio em Bali em 2002, que matou 202 pessoas.
O governo da Indonésia declarou o Estado Islâmico ilegal e pediu que líderes regionais melhorem a coordenação e a cooperação com as agências de segurança para monitorar atividades a fim de deter a disseminação da ideologia do grupo. O Conselho de Ulemás da Indonésia, principal grupo muçulmano do país, afirmou que o Estado Islâmico é um movimento violento e radiccal que manchou a imgam do Islã como uma religião pacífica.
Pelo menos quatro indonésios foram motos na Síria e no Iraque. O primeiro foi Wildan Mukhollad, que explodiu a si mesmo em um restaurante em Bagdá, no começo do ano. Ele cresceu no mesmo vilarejo que dois conhecidos militantes condenados e executados por participarem do bombardeio em Bali. Fonte: Associated Press.