O primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, foi criticado hoje pela Igreja Católica por suas supostas relações com uma jovem. O papa disse que as autoridades devem oferecer um bom exemplo moral, enquanto os bispos italianos buscam analisar o escândalo.
O papa Bento XVI não mencionou o escândalo nem Berlusconi pelo nome. Mas, durante uma audiência com o chefe da polícia de Roma e vários agentes, insistiu que os funcionários públicos devem “voltar a descobrir suas raízes morais e espirituais”.
“A singular vocação que requer hoje a cidade de Roma de vocês, os funcionários públicos, é dar um bom exemplo da positiva e útil relação entre um status laico são e a fé cristã”, afirmou Bento XVI. A promotoria submeteu a uma investigação judicial Berlusconi e três de seus colaboradores, alegando que ele pagou para ter sexo com uma jovem prostituta de 17 anos, apelidada Ruby, e que usou o cargo para encobrir o caso.
Segundo os promotores, Berlusconi manteve relações com várias prostitutas nas festas que organizava em sua propriedade em Milão. Berlusconi negou ter cometido qualquer crime e acusou os promotores de ter motivações políticas em sua conduta. A garota negou que tenha tido sexo com Berlusconi, mas reconheceu que o primeiro-ministro deu a ela 7 mil euros (US$ 9,4 mil) como ajuda financeira. As informações são da Associated Press.